O que a fome emocional revela sobre nossa infância
- iscarolferreira
- 28 de jul.
- 1 min de leitura
Você já sentiu que precisava comer, mastigar ou beliscar algo… mesmo sem estar com fome?
Às vezes, esse ato simples carrega um significado mais profundo do que imaginamos.
Na psicanálise, chamamos de fome emocional quando o alimento parece servir para acalmar, preencher ou distrair — muito além da nutrição do corpo.
Esse impulso pode ter raízes na fase oral do desenvolvimento infantil, período em que a boca era nosso principal canal de vínculo, prazer e segurança.
Quando, na infância, nos sentimos inseguros, sozinhos ou não acolhidos emocionalmente, é possível que tenhamos criado uma memória inconsciente: “Ter algo na boca me acalma.”
Com o tempo, isso pode se transformar num hábito inconsciente de buscar alívio através do alimento. Mastigar torna-se uma forma de silenciar emoções, de conter a ansiedade, de se consolar.
Mas, às vezes, essa #fome não vem da barriga. Vem da alma.
Pode revelar uma parte interna que ainda sente falta de colo, de cuidado, de escuta — e que talvez tenha aprendido, muito cedo, a se acalmar sozinha.
Perceber isso não é sobre culpa. É sobre consciência.
É um convite para cuidar da parte de nós que ainda está aprendendo a confiar no afeto, a pedir ajuda, a se nutrir de vínculos verdadeiros — e não só de comida.
Fica essa pergunta pra você se autoanalisar: O que você sente de verdade quando mastiga em silêncio? 🤔🧐



Uma grande melhora fisica e emocional